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  • Redação

Artista niteroiense reinventa exposição e usa tecnologia 3D para divulgar arte

Exposição "Poder e Aura" retrata a cultura do medo e da violência


De forma sensível e ácida, a artista niteroiense Cibelle Arcanjo reúne, na série de pinturas “Poder e Aura”, uma crítica social à cultura do medo e da violência. Contudo, devido à pandemia do novo coronavírus, sua proposta foi afetada e Cibelle precisou reinventar a sua mostra.


A exposição “Poder e Aura”, que estava marcada para acontecer no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, precisou passar por mudanças, que acabaram beneficiando inesperadamente o seu alcance.


O projeto, que seria exposto por pouco tempo, ficará de forma on-line e em formato 3D até o dia 31 de dezembro deste ano, no site oficial da artista.


Sobre o tema


Foto: Divulgação

“Poder e Aura” é uma pesquisa na qual a artista investiga e analisa criticamente o vínculo de imagens contemporâneas dos canais de mídia de massa com a cultura da violência e medo, criando e expressando em obras que utilizam a pintura como linguagem. A exposição traz a oportunidade do público ser transportado para uma visão, ao mesmo tempo, ampla e minuciosa sobre o que nos envolve enquanto uma sociedade. Além de aproximar o público do pensamento crítico e das formas de criação particulares que a artista tem.


“Foi sensacional ver meu projeto contemplado! Antes, seria um combo de mostra das obras, roda de conversa com presença do público e visitas guiadas com agendamento de grupos da área social e da educação [...]. Conforme o isolamento social foi crescendo, adaptei para a criação de um site que reúne a mostra exibida", contou Cibelle.


Ela ainda conta sobre o esforço artístico de chamar a atenção com suas obras e influenciar as pessoas de maneira positiva.


Cibelle Arcanjo durante trabalho em Icaraí. Foto: O Globo.

“Muitas das aparições e manifestações no nosso meio social influenciam e moldam comportamentos sociais, individuais e vice-versa. Na maior parte do tempo, isso não é percebido de forma consciente e involuntariamente colaboramos reforçando aquilo que também nos causa medo e insegurança. Meu esforço aqui é o de chamar a atenção e a consciência com pensamentos críticos e olhar mais sensível para as conexões que os comportamentos têm, com seus espelhamentos na produção midiática e também imaginária de todos nós”, finaliza Cibelle.


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