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  • Redação

Agências de veículos são alvos da Polícia Civil e Procon por fraudes

Lojas anunciavam carros por preços abaixo do valor de tabela na compra presencial

Foto: Divulgação

Policiais civis da Delegacia do Consumidor (Decon) e agentes do Procon realizaram, nesta terça-feira (2), fiscalização em dezenas de agências de compra e venda de veículos instaladas na Avenida Intendente Magalhães, na capital do Rio de Janeiro. As investigações começaram após diversos consumidores terem procurado a Polícia Civil relatando irregularidades nos estabelecimentos. Durante a ação, 11 pessoas foram detidas.

Durante as diligências, os agentes verificaram que determinadas lojas faziam propagandas enganosas de veículos na internet, anunciando o automóvel com um valor abaixo do negociado presencialmente na agência, induzindo o comprador a erro. Além disso, a taxa de juros no momento da assinatura do contrato era diferente da anunciada.

Os policiais também constataram que diversos financiamentos de crédito foram realizados irregularmente, sem a anuência do consumidor. Em alguns casos, o valor solicitado pelo cliente era duas vezes menor que o efetivamente contratado, acarretando, com isso, uma dívida fraudulenta e desproporcional.

Segundo os policiais, em outros casos, o documento assinado pelo cliente no momento da solicitação de crédito não era o mesmo enviado para as financiadoras, o que, em alguns casos, o empréstimo saía em nome de terceiros, que não participavam da relação contratual.


No site de uma das lojas fiscalizadas, o Renault Sandero era anunciado por um valor em torno de 36 mil reais, no entanto, na loja, o valor de tabela era cerca de 52 mil à vista. Numa outra, o Renault Duster era ofertado por aproximadamente R$56 mil, mas o seu valor real à vista na loja era quase R$81 mil.


Outro problema constatado em um dos locais, foi na hora da formalização do contrato. Caso o veículo fosse parcelado, o custo efetivo total do carro pulava para quase R$90 mil, mas isso não era informado ao consumidor. O contrato incluía o valor do parcelamento sem incluir os juros pagos à financeira, exibindo somente o valor das parcelas (cerca de 1700 reais) e a quantidade das prestações (48). Caso o consumidor não fizesse essa conta, acreditaria que o valor pago era cerca de R$53 mil e não os mais de R$88 mil, que representa o valor do financiamento somado à entrada.


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