- Amanda de Oliveira
Acusada de diversos roubos em Niterói, 'Bonnie' segue foragida após prisão de 'Clyde'
Casal é conhecido como "terror" da Região Oceânica; Adriano foi preso no último sábado (21), em São Gonçalo.
Após prenderem Adriano Py da Silva Cordeiro, o "Sapatinho", na operação "Bonnie e Clyde" no último sábado (21), em São Gonçalo, a Polícia Civil continua as buscas por Verônica Soares Moreira Silva Campos, companheira dele. Segundo as investigações, o casal é conhecido como "terror" da Região Oceânica de Niterói e já teriam praticado mais de 50 assaltos, sendo 20 deles apenas em Niterói. As vítimas do casal, de acordo com a polícia, costumavam ser mulheres.
Verônica passou a ser considerada foragida após seu namorado, Adriano, ter sido localizado e preso em Monjolos. O homem era considerado extremamente violento pela polícia. Em um dos assaltos, em posse de uma arma de fogo, o acusado agrediu violentamente uma vítima, que precisou ser retirada do local em uma ambulância e levada direto a um hospital, onde foi internada.
As investigações indicam que as armas utilizadas para os crimes seriam emprestadas por traficantes de uma das maiores facções criminosas do estado, que atua na comunidade do Anaia, em São Gonçalo.

Já Verônica, por sua vez, possui quatro anotações criminais, já tendo sido presa em outra ocasião. Entre os principais crimes que ela é acusada estão roubo e receptação, prática que costuma realizar com o namorado. Contra o casal foi expedido um mandado de prisão, já cumprido contra Adriano.
Apelidada de "Bonnie e Clyde", a operação policial que prendeu Adriano faz referência ao casal americano que ficou famoso após cometer uma série de crimes nos Estados Unidos, na década de 1920.
Para ajudar nas investigações, que estão sendo feitas pela Delegacia de Jurujuba (79ª DP), o Portal dos Procurados divulgou um cartaz de procurada, com o objetivo de receber informações que possam ajudar na prisão de Verônica, que continua foragida.
O Disque Denúncia recebe informações por meio do telefone (21) 2253-1177 e pelo WhatsApp (21) 98849-6099. A denúncia pode ser feita em anonimato, não é preciso se identificar.
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